terça-feira, 2 de agosto de 2011

DEUS Está Falando com Você...
Um homem sussurou: Deus fale comigo.
E um rouxinol começou a cantar, mas o homem não ouviu.
Então o homem repetiu: Deus fale comigo!
E um trovão ecou nos céus, mas o homem foi incapaz de ouvir.
O Homem olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lo
E uma estrela brilhou no céu, mas o homem não a notou.
O homem começou a gritar: Deus mostre-me um milagre
E uma criança nasceu, mas o homem não sentiu o pulsar da vida.
Então o homem começou a chorar e a se desesperar:
Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo...
E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro
O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido
Continou o seu caminho triste, sozinho e com medo.
Até quando teremos que sofrer para compreendermos que Deus está sempre aonde está a vida
Até quando manteremos nossos olhos e nossos corações fechados para o milagre da vida que se apresentas diante de nós em todos os momentos


Para você meu beijo com sabor de ...VIDA !!!


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Em Jerusalém, nos arredores do Templo, adornada mulher encontrou um nazareno, de olhos fascinantes e lúcidos, de cabelos delicados e melancólico sorriso, e fixou-o estranhamente.
Arrebatada na onda de simpatia a irradiar-se dele, corrigiu as dobras da túnica muito alva, colocou no olhar indivisível expressão de doçura e, deixando perceber, nos meneios do corpo frágil, a visível paixão que a possuíra de súbito, abeirou-se do desconhecido e falou:

- Jovem, sua presença encheu-me o coração com deliciosos perfumes. Tenho felicidade ao teu dispor, em minha loja de essências finas.
Indicou extensa vila, cercada de rosas, à sombra de arvoredo acolhedor, e disse:
- Inúmeros peregrinos cansados buscam a procura do repouso que reconforta. Em minha primavera juvenil, encontraram o prazer que representa a coroa da vida. É que o lírio do vale não tem a carícia dos meus braços e a romã saborosa não possui o mel de meus lábios.
E continuou:

- Vem e vê! Dar-te-ei leito macio, tapetes dourados e vinho, acariciar-te-ei a fronte abatida e curar-te-ei o cansaço da viagem longa! Tenho a meu serviço músicos e dançarinas, exercitados em palácios ilustres!...
Ante a incompreensível mudez do viajor, tornou, súplice, depois de leve pausa:
- Jovem, por que não respondes? Descobri em teus olhos diferente chama e assim procedo por amar-te. Tenho sede de afeição que me complete a vida.
Atende! Atende!...

Ele parecia não perceber a vibração febril com que semelhantes palavras eram pronunciadas e, notando-lhe a expressão fisionômica indefinível, a vendedora de essências acrescentou um tanto agastada:

- Não virás?
Constrangido por aquele olhar esfogueado, o forasteiro apenas murmurou:
- Agora, não. Depois, no entanto, quem sabe?!...
A mulher cheia de enfeites, sentindo-se desprezada, prorrompeu em sarcasmos e partiu. Transcorridos dois anos, quando Jesus levantava paralíticos, quando venerável anciã pediu-lhe socorro para infeliz criatura, atanazada de sofrimento.

O Mestre segui-a, sem hesitar. Num pardieiro denegrido, um corpo chagado exalava gemidos angustiosos. A disputada mercadora de aromas ali se encontrava carcomida de úlceras, de pele enegrecida e rosto disforme. Feridas sanguinolentas pontilhavam-lhe a carne.
Exceção dos olhos profundos e indagadores, nada mais lhe restava da feminilidade antiga. Era uma sombra leprosa, de que ninguém ousava aproximar. Fitou o Mestre e reconheceu-o. Era o mesmo mancebo nazareno, de porte sublime e atraente expressão.

O Cristo estendeu-lhe os braços, tocado de intraduzível ternura e convidou:
- Vem a mim, tu que sofres! Na casa de Meu Pai, nunca se extingue a esperança.
A interpelada quis recuar, conturbada de assombro, mas não conseguiu mover os próprios dedos, vencida de dor. O Mestre, porém, transbordando compaixão, posternou-se fraternal, e aconchegou-a, de manso...

A infeliz reuniu todas as forças que lhe sobravam e perguntou, em voz dorida:
- Tu?... O Messias Nazareno?... O Profeta que cura, reanima e alivia?! Que vieste fazer, junto de uma mulher tão miserável quanto eu? Ele, contudo, sorriu benevolente, retrucando apenas:
- Agora, venho satisfazer-te os apelos.

E, recordando-lhe as palavras do primeiro encontro, acentuou, compassivo:
- Descubro em teus olhos diferente chama e assim procedo por amar-te!

Fonte: O Mensageiro 

Leia mais: Jesus e a Mercadora de Essências http://mensagensepoemas.uol.com.br/evangelicas/palavras/jesus-e-a-mercadora-de-essencias.html#ixzz1TLIvZ3cd 
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um dia, eu perdoei meu inimigo
e fui forte…
no outro eu pedi perdão
e fui grande.
Um dia, mostrei minhas razões
e fui eloqüente…
no outro, ouvi meu próximo
e fui humano.
Um dia, lutei pela minha causa
e fui bravo..
no outro, lutei pela causa alheia
e fui gente.
Um dia, batalhei pelo que queria
e fui perseverante…
no outro, dividi o pão
e fui rico!
Um dia, recebi aplausos
e fui admirado…
no outro, fiz o bem em silêncio
e os anjos me aplaudiram.
Um dia, usei a inteligência
e fui respeitado…
no outro, usei o coração
e fui amado!
Quando me dei conta minha vida mudou quando mudei minhas atitudes diante da vida e dos fatos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Rock Criação do Diabo

Rock, criação do diabo?
“O rock sempre foi a música do demônio. Eu acredito que o Rock And Roll seja perigoso. Sinto que estamos brincando com algo mais assustador do que nós mesmos.” - David Bowie em entrevista à revista Rolling Stone.
Desde seu surgimento, o rock sempre esteve associado de alguma forma ao ocultismo, mesmo quando não associado diretamente à adoração ao demônio. Estas acusações têm sua origem na temática das músicas, que muitas vezes pregam:
* a rebeldia e o ataque ao sistema vigente;
* hedonismo (gozo máximo dos prazeres terrenos, como drogas e sexo), um dos princípios da maior parte das seitas satanistas e portanto, contrário à pregação das igrejas cristãs;
* a vontade própria acima da vontade da maioria, outro ponto fundamental das seitas satanistas, sendo inclusive o resumo do pensamento do satanista inglês Aleister Crowley: “Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei. Todo homem é um indivíduo único e tem direito a viver como quiser”.
Filósofo inglês do século XIX, Aleister Crowley era considerado bruxo, anti-cristão e satanista. Seu pensamento e pregação se resumiam na obra chamada “Livro da Lei” e na doutrina conhecida por “Thelema” (palavra grega que significa “vontade”), cuja máxima era o pensamento acima citado. Seus princípios hedonistas foram base para todas as doutrinas satanistas que se seguiram. O bruxo adotou a denominação de "Número 666”, - que como se sabe, é o número do Anticristo descrito no Apocalipse da Bíblia - e despertou muito interesse entre artistas de rock.
Nas duas últimas décadas, muitos rock-stars adotaram abertamente uma atitude (ou, ao menos, uma aparência) demoníaca, (Kiss, Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Wasp, etc) e até mesmo o ocultismo como tema de suas músicas (Rolling Stones, Iron Maiden, Black Sabbath, AC/DC, etc).
1. A seguir, algumas bandas e artistas apontados como satanistas:
· Led Zeppelin:
É a banda mais acusada de ter este tipo de tema em suas letras. O guitarrista Jimmy Page foi um profundo estudioso do bruxo inglês Aleister Crowley. Além de adquirir manuscritos e objetos pessoais de Crowley, Page era o proprietário da maior loja de livros de ocultismo da Europa, chamada The Equinox. O guitarrista também comprou a mansão Boleskine, de Crowley, às margens do Lago Ness, e onde Crowley, supostamente, fazia seus rituais. Depois que Jimmy Page comprou a mansão, um caseiro se suicidou inexplicavelmente e um outro ficou louco. A morte do baterista John Bonhan e freqüentes acidentes envolvendo os membros restantes são considerados por muitos provas definitivas do pacto feito entre a banda e os demônios. O símbolo que representa o guitarrista Jimmy Page (algo semelhante a Zoso), segundo alguns, trata-se de um “666” estilizado. Em 1974, durante o lançamento do primeiro disco da gravadora Swan Song, comandada pelos componentes do Led Zeppelin, foi armada uma festa em uma caverna com temática de ocultismo, que incluía mulheres nuas encenando uma missa negra, e garotas vestidas de freiras fazendo striptease. Na edição original, em vinil, do terceiro álbum do Led Zeppelin, constava a inscrição "Do what thou wilt" (“Faze o que quiseres”), um dos ensinamentos de Crowley.
· Rolling Stones:
Primeira banda a abordar esta temática. Na música “Simpathy For The Devil” (Simpatia pelo Demônio), o personagem principal é o diabo, cantando em primeira pessoa. Mick Jagger confirmou que o fundador da “Igreja de Satã”, Antony LaVey, foi o inspirador da canção. Além das diversas referências a satanismo ou vudu, presentes nos álbuns “Goats Head Soup” (gravuras do encarte), “Their Satanics Majesties Request” (“Serviço de Suas Majestades Satânicas”) e “Voodoo Lounge” (“Sala de estar de vudu’).
· Beatles:
Em seus últimos discos abordaram religiões orientais, além de terem abusado do experimentalismo com drogas. John Lennon também foi um estudioso do bruxo inglês Aleister Crowley, sendo este uma das figuras presentes na capa do álbum “Sgt. Peppers”.
· Eagles:
Embora não tenham absolutamente nenhuma aparência ou temática satânica em suas letras, um ex-produtor acusou a banda de ligações com a organização conhecida como “Igreja de Satã”. Descobriu-se mais tarde que a música “Hotel California” possuía mensagens satânicas gravadas ao inverso e que tratava, na realidade, sobre a sede da Igreja de Satã no estado da Califórnia.
· The Doors:
Jim Morrison, líder e vocalista da banda, dizia ter sido possuído pelo espírito de um “shaman", quando assistiu a um acidente automobilístico que matou diversos índios. Segundo ele, esta possessão guiava seu estilo de vida e sua maneira de compor. Em 1970, Morrison se casou com uma feiticeira em um ritual pagão que envolveu invocações de demônios e a ingestão de sangue.
· Iron Maiden:
Depois do lançamento do disco “The Number of The Beast” (O Número da Besta) passaram a ser taxados de satanistas, embora raramente abordem o tema. A mascote Eddie (um morto-vivo) das capas dos discos é freqüentemente associada a um demônio.
· Kiss:
Embora não costume abordar temas satânicos em suas letras, o visual carregado e truques de palco do baixista Gene Simons (que se veste e se maquia como um vampiro, vomita sangue e cospe fogo), levou parte da opinião pública fazer a associação entre o Kiss e o ocultismo. O nome “Kiss” pode ser interpretado como uma sigla de “Knights In Satan's Service” (Cavaleiros a Serviço de Satã). Boatos informavam ainda, que a banda fazia sacrifícios de animais em seus shows.
· AC/DC:
Com o álbum “Highway To Hell” (Auto-estrada para o Inferno) e músicas como “Hell's Bells” (Sinos do Inferno) e quando um assassino serial, conhecido como "Night Crawler" (Rastejador Noturno) afirmou matar influenciado pelas letras da banda, a associação com o satanismo não demorou a surgir. O próprio nome significa “Antichrist / Death to Christ”, numa clara alusão às suas crenças.
· Mercyful Fate:
Banda dinamarquesa de grande influência, cuja marca principal é o visual satânico. O vocalista King Diamond afirmava dormir em um caixão e ser capaz de falar de trás para frente. A banda usava (e usa) na decoração de seu palco restos humanos (ossos) reais, o que não constitui crime na Dinamarca.
· Marilyn Manson:
As músicas do Marilyn Manson trazem, em suas letras, críticas e ataques à religião cristã. Nos shows do grupo, o vocalista Manson - nomeado “reverendo” em uma igreja satanista - cospe, rasga e ateia fogo em Bíblias, além de limpar o próprio sangue nas suas páginas. Os títulos de faixas e discos também são anti-cristãos, como “Antichrist Superstar”, por exemplo. Neste CD, pode-se encontrar uma última faixa, onde Manson fala alguma coisa que não se decifra.
· Black Sabbath:
Além de suas letras abordarem temas sanguinários e satânicos, nos shows, seus integrantes bebiam sangue e comiam animais como morcegos e ratos.
· Ozzy Osborne:
Ozzy Osborne é o dono de uma cadeia de lojas de artigos de magia-negra, na Inglaterra, e continua comendo animais no palco.
· Alice Cooper:
Este era o nome de uma bruxa e a banda o adotou depois de uma “consulta” a uma Mesa Ouija. Isto é, aos espíritos, pois a Mesa Ouija responde a perguntas através do mover sobrenatural de um copo pelas letras do alfabeto dispostas sobre ela.
2. O processo de “Backward-Masking” (retrocesso oculto):
Muito adotado por artistas que seguem o ocultismo, este processo é caracterizado pela gravação de mensagens subliminares em músicas, e que só são percebidas quando rodamos o disco “ao contrátrio”. A música é ouvida pelo nosso consciente e os dizeres ocultos, pelo nosso inconsciente.
O primeiro a fazer uso do retrocesso oculto foi John Lennon, que o difundiu na Inglaterra. No disco “White Album” dos Beatles, no verso da faixa “Revolution #9”, que repete “number nine” várias vezes, pode-se ouvir “come on me dead man”, ao revertermos o disco. Também está presente neste álbum a faixa “The Devil’s White Album”.
Estas mensagens ocultas são louvores a Satanás. Seus temas são em geral, morte, sangue, dor e necrofilia, e frases como “Satanás vive”. As palavras são escolhidas cuidadosamente e, na maioria das vezes, fazem parte do refrão. Não se pode dizer que a presença destas mensagens não é intencional, devido ao fato deste processo ser muito caro.
Existem também aqueles grupos e artistas que não utilizam o backward-masking, colocando os dizeres abertamente em suas letras. Este é o caso do Iron Maiden, na música “The Number of the Beast”, por exemplo.
DIABÓLICO JOGO DAS CARTAS

É comum em muitos lares o uso do jogo de cartas como passatempo e brincadeiras inocentes. Em muitos casos os que assim procedem o fazem inocentemente mas mesmo assim produzem testemunho negativo aos incrédulos, que insistem em afirmar igualdade de comportamento com os filhos de Deus.

Há cristãos nominais que ao serem advertidos, reafirmam a inocência de tal proceder. “Não há nenhum pecado num simples jogo de cartas entre pessoas crentes”, dizem. Mas o significado da própria palavra baralho, contesta tal afirmação. A palavra significa: confusão, conflito, urdidura.

Tal significado, seria suficiente para a não existência de baralhos em lares cristãos.

Quem conhece a origem das cartas de jogar, também compreende porquê as cartas estão relacionadas com as práticas satânicas, como adivinhações, esconjuração, etc.

As cartas foram criadas no ano 1392 para o uso pessoal do rei Carlos da França, visando minorar os seus sofrimentos de debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mal, escarnecedor de Deus e seus mandamentos.

Para a sua criação maligna escolheu as figuras bíblicas. O rei representa o diabo, a dama, Maria, a mãe do Senhor Jesus. Assim de modo blasfemo fez de nosso Senhor um filho de Satanás.

Copas e Ases representam o sangue do Senhor. O Valete, o próprio Senhor Jesus. Paus e outros símbolos representam a perseguição e destruição de todos os salvos. Seu desprezo pelos Dez Mandamentos foi expresso pelo número dez das suas cartas.

Quem conhece essa origem satânica do jogo das cartas, compreende também as conseqüências diabólicas que acompanhas os jogos. Não é de admirar que a adivinhação funcione tão bem com as cartas, pois são sinais diabólicos.

O professor de teologia Abraham Meister adverte contra o jogo de cartas: ``Nenhum jogador lembra da realidade de Satanás e dos demônios que estão envolvidos neste jogo``.
Como filhos de Deus não devemos nos envolver com jogos de cartas. Nem por brincadeira, pois não se brinca com Satanás.

A história da ciência oculta está estritamente ligada com a criação das cartas de jogar. Não há dúvidas que as cartas, em razão de sua origem escarnecedora, são diabólicas.
Cresce a cada dia a ação do maligno em nossa sociedade. Usando os mais variados recursos. Satanás tenta desesperadamente envolver até mesmo os salvos.

O verdadeiro crente possui outros recursos para se alegrar e divertir. Não há necessidade de se usar os meios propostos pelo maligno. O testemunho dos salvos há que comprovar o poder transformador do Evangelho. Somos novas criaturas, geradas pelo precioso sangue de Cristo, a produzir um novo estilo de vida e comportamento (Col. 3:1)

Até no divertimento, o verdadeiro salvo é diferente dos pecadores sem Cristo. Buscamos não apenas uma alegria transitória, mas a verdadeira alegria de vidas santificadas pelo Espírito Santo. Vidas que glorificam ao Senhor em todos os momentos.

Como Manter um Casamento.

Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: “... deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. Por ela, marido e mulher se tornam uma só carne. “Porque ninguém”, argumenta Paulo, “jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida”. E , escreveu mais: “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama” (Efésios 5:28 e 29).
O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.
O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.
O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.
No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.
Uma segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.
Já a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.
A quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza.
O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.
Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.
Uma quinta dica para manter o casamento é dar a Deus um lugar na vida do casal. O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.
Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.
No capítulo intitulado “O Segredo de Um Matrimônio Feliz”, do livro “A Ciência do Bom Viver”, lemos: “Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta.”
Amigo ouvinte, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.
Se estou falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer, terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.
Pastor Montano de Barros
O Inferno na Bíblia

A palavra inferno vem do latim inferii e significa lugar inferior. A idéia de inferno como um lugar de fogo para onde vão almas incorpóreas condenadas não se encontra nas Escrituras, apesar de aplicações que se fazem de textos simbólicos e parábolas.
Também a palavra inferno não faz parte do texto original da Bíblia como acontece com as palavras evangelho, batismo e outras que estão na Palavra de Deus.
A palavra inferno foi colocada nas traduções em português para substituir cinco outras palavras com significado completamente diferente do conceito religioso popular de inferno. Isso ocorreu devido à crença que o tradutor nutria previamente e que o influenciou a colocar a palavra inferno nas traduções que fez.
Algumas Bíblias antigas trazem inferno em I Cor 15:55 mas algumas modernas como a Almeida Atualizada trás “morte”, que é o correto. O mesmo ocorre em Apoc 20:13 onde se lia “a morte e o inferno”, encontra-se agora, “a morte e o além”, mas a palavra lá é hades (grego) e significa “sepultura”.

A doutrina do inferno é de origem grega e romana e as pessoas são induzidas a crer nela pela formação religiosa anterior que receberem além das falhas das traduções que geralmente usam e fortalecem um pensamento anti-bíblico.
As cinco palavras que foram erroneamente traduzidas por “inferno” são: 
1. GEENA (hebraico) que é uma forma simplificada da expressão ge (vale) bem (filho) e Hinom (nome da família proprietária da área), ou seja, vale dos filhos de Hinom. Essa palavra se encontra nos evangelhos como em Mateus 5:22, 29 e nada tem a ver com um inferno de fogo eterno. Era um vale onde, no passado, se fazia sacrifícios humanos e se queimavam os corpos de pessoas aos ídolos. O profeta Jeremias profetizou que ali seriam lançados os corpos dos desobedientes e que ali ficariam expostos (Jer. 7:31-34). Nos dias de Jesus o local continuava a ser depósito de animais e lixo em putrefação e os moradores sempre ateavam fogo para consumir os restos ali deixados. Esse lugar Jesus usou para simbolizar o fim trágico que aguarda os desobedientes. Apenas corpos físicos eram consumidos no GEENA por isso que havia bichos nos corpos podres, coisa que almas não têm. Nada a ver com almas num fogo eterno.

2. HADES (grego) usada no NT juntamente com Sheol (hebraico) usada no AT significam “sepultura, lugar dos mortos, morada dos mortos”. Entre outros textos esta palavra (hades) encontra-se em Apoc. 20:13. Aqui o inferno (na verdade a sepultura) é o lugar onde estão os mortos, pois ele mesmo, o inferno=sepultura, é lançado no lago de fogo onde é destruído (Apoc. 20:14) pois a sepultura é o símbolo da morte que Jesus destruiu. Sheol, seu equivalente hebraico, também significa sepultura, sendo equivocadamente traduzida por “inferno”. Em Jó 17:16 declara-se que os mortos ficam no pó e em Isa. 14:9-11 se declara que o inferno (sheol) é um lugar onde os bichos comem os cadáveres. Também nada a ver com lugar de fogo eterno. Aliás, ainda em Apoc. 20:10 se diz que o próprio Diabo somente será lançado no lago de fogo, que se forma quando Jesus volta no Juízo Final, quando Deus derrama fogo do céu. No verso 14 diz que o próprio inferno (sepultura) também é lançado nesse final lago de fogo. Ao final explicaremos sobre o fogo ser “eterno”.

3. TANATO (grego). Esta palavra ocorre em vários lugares, mas é traduzida em I Cor. 15:55 como inferno. Na realidade a falha de tradução foi tão clara que nem os que crêem no inferno tradicional mantiveram o erro, e corrigiram na Almeida Atualizada. Lá diz “onde está ó morte (tanato) a tua vitória onde está ó inferno (tanato=morte) o teu aguilhão?” O verso 54, anterior, diz que a morte (inferno) perde a vitória e o aguilhão porque Jesus nos dá a imortalidade. Também não tem nada a ver com um lugar de fogo onde as pessoas ficam queimando.

4. A quinta e última palavra é TÀRTAROS
 (lugar de trevas). Esta palavra ocorre na Bíblia apenas uma vez em II Pedro 2:4. O próprio texto declara que os anjos foram expulsos da presença de Deus, ou seja, onde está a verdadeira luz, para o exterior que são as trevas, privados da luz do céu onde moravam e sem ela neles uma vez que pecaram. Conforme diz o texto esse “inferno” também não tem fogo, somente a escuridão da ausência de Deus. Além do mais, em harmonia com Apoc, 20:9,10,14 eles estão aguardando o Juízo Final quando, somente então, serão lançados no Lago de Fogo produzido pelo fogo que desce do Céu e que os destrói juntamente com os que rejeitaram a salvação de Cristo. Esta palavra, a última, também nada tem a ver com o inferno tradicional.
Surge então a pergunta: e o fogo eterno que diz Apoc. 20 se formará depois do milênio com o fogo e enxofre que desce do céu?

A expressão eterno é “aion” (grego) que significa uma duração relativa ao que se refere. Pode estar falando que é eterno sem fim ou que é eterno “enquanto dura” como disse certo poeta. Ou seja, precisamos examinar o contexto para saber se é eterno sem fim ou eterno até que acabe.

Em Apoc. 20:10 diz que serão atormentados pelos séculos dos séculos (“aion ton aion” em grego= para sempre, eternamente conforme algumas traduções). Mas esse “pelos séculos dos séculos é previamente explicado no verso anterior, o v. 9 que diz que o fogo que desceu “do céu os CONSUMIU”, logo, serão atormentados eternamente até que toda a substância seja consumida, e seu resultado, a destruição, será eterna, pois o fumo, ou fumaça que disso resultar estará no espaço “para sempre”, isto é, até que tudo que pode ser queimado, acabe.

Mas, além do significado gramatical de “eterno” e da explicação de Apoc. v. 9, há muitas passagens declarando que o fogo que destrói os maus nos últimos dias é um eterno até que consuma tudo e somente deixe as cinzas. Por exemplo, Judas 6,7 diz de forma clara que os anjos estão em trevas esperando o Juízo (igual diz Pedro como já vimos) em “algemas ETERNAS” (aion) . Ora, as algemas eternas serão tiradas quando chegar o Juízo e a condenação final, e a sentença for decretada., assim, a algema é eterna somente até que se cumpra o objetivo e sejam consumidos.

O verso 7 diz que o “exemplo do fogo eterno” é o da punição que caiu sobre Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas. Qual foi a punição de Sodoma e Gomorra? Estão queimando até hoje? A Bíblia diz que não, veja Gênesis 19:24-29. O apóstolo Pedro declara que Sodoma e Gomorra se tornaram em “cinzas” (II Pedro 2:6) para mostrar o exemplo do que acontecerá aos que vivem impiamente. Portanto, o fogo é eterno até consumir tudo neste planeta e Deus criar aqui um Novo céu e uma Nova Terra. Apoc. 21:1, 5 diz que Deus, então, fará novas todas as coisas.
Deus é amor, como deixaria alguém ficar por milênios, pela eternidade afora, se queimando em dores inimagináveis por pecados de uma vida passageira. Ele não prometeu isso, mas disse que o homem que pecasse, morreria. Se comesse da árvore da Ciência do Bem e do Mal morreria.
Para finalizar a Bíblia diz que TODOS os ímpios se tornarão cinzas no dia do Senhor. (Malaquias 4:1-3) o que concorda plenamente com o dizer de Apoc. 20:9; II Pedro 2:6 entre outras passagens. E o próprio Satanás será consumido, o que concorda com Apoc 20:9. Veja Ezequiel 28:14-19.

Mas, e a parábola do rico e Lázaro? (Lucas 16:19-31). O nome do relato já diz é uma “parábola” onde não se vai para o céu, mas para o simbólico “seio Abraão”, também não se trata de “almas” no fogo mas de corpo físico com dedo, língua e que sente calor e pede água para matar a sede, fisiologia de corpo vivo que está sendo queimado, como ocorrerá no Juízo Final. Também deixa clara, a parábola que o mendigo morto e salvo foi levado “pelos anjos”, o que somente ocorrerá no futuro, na volta de Jesus (Veja I Tessalonicenses 4:13-17 entre outras passagens). E quanto a recompensa dos salvos (como no caso do mendigo da parábola) ou dos Perdidos (representado pelo rico da parábola) a mesma parábola declara que ambas as situações somente ocorrerão quando a chegar a ressurreição, que é a única forma (como vimos na passagem anterior) de se voltar de entre os mortos seja para a vida, seja para a morte eterna. (verso 32 e João 5:28, 29).
Finalmente, o apóstolo Paulo ensina que mesmo os que morreram em Cristo não estão salvos a não ser quando ocorrer a ressurreição. Eles não vão para o céu ou um lugar de tormento ao morrerem. Isso somente ocorrerá com a final destruição dos ímpios na volta de Jesus. Também não vão como almas sem corpo. A Bíblia ensina que se não houver ressurreição “naquele dia”, todos os que morreram em Cristo, mesmo eles, estarão perdidos. Leia I Coríntios 15:16-18.
Em Ezequiel 18:23, 32 Deus declara que não tem prazer na MORTE do ímpio, não se compraz em seu tormento eterno. “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová, convertei-vos, pois e vivei.”
Perder a salvação, sofrer “conforme as suas obras” e receber a morte e o esquecimento eterno é a maior punição que Deus pode dar a alguém. Sadismo é se deleitar na dor prolongada de alguém. Deus não se deleita nem mesmo no ato da morte quanto mais na contemplação eterna de alguém em infinitas agonias. Graças a Deus que sua Palavra nos informa: “não tenho prazer na morte do que morre” mesmo que seja ímpio. A extinção é a pena máxima.
Graças a Deus pois Ele é amor!